terça-feira, 24 de dezembro de 2019

Sobre o tal Espírito de Natal

Imagem de Pixabay
Ignore a origem do natal e responda, para VOCÊ o que é o tal espírito de natal? Seria Jesus ou quem sabe o Babbo Natale (Papai Noel)? Quando eu era pequena, eram os dois, então, eu cresci e comecei a me questionar... Quem era o espírito de natal? Por que comemoramos essa data se na realidade nem é o aniversário de Jesus? "Mas você não é bruxa, Daniele?", não importa. Eu poderia me denominar uma bruxa cristã, mas para mim, isso não existe! Não importa o que digam sobre bruxas cristãs, mas na minha experiência, quando se está na magia, fica difícil conciliar o cristianismo com o paganismo porque, embora a antiga religião não imponha regras rígidas, o cristianismo impõe, e a verdade é que você se afasta sim do Deus cristão. Até tentei adorar apenas os Elementais e deixar de lado o encantador panteão nórdico, mas desde que eu soube que não era Jesus quem era comemorado no natal, o natal nunca mais foi o mesmo para mim. Hoje mesmo, não sinto um pingo de animação. Minha vontade é de ir dormir e mandar a ceia à merda.
           "Ah, mas você escolhe quem quer comemorar no natal, pode comemorar Jesus", eu sei, mas não é a mesma coisa para mim. Para você entender, caro leitor, quando eu estava empenhada em ser freira, eu me dediquei de todo o coração a isso, sério. Depois que desisti dessa estrada, eu perdi meu eixo. 
          Não vou dizer agora que bruxaria é demoníaca e que elementais são demônios disfarçados porque não penso assim, mas tentarei voltar para a igreja católica e dessa vez, completar o Rica. Eu me comprometi a tentar por pelo menos dois ou três anos (no máximo) a ter uma vida comum, mas se as coisas continuarem sem sentido para mim, mesmo que toda a minha família se volte contra mim (como na primeira vez), eu irei, sim, para o convento.
             Não. Eu não sofri nenhuma decepção amorosa (se sofri alguma, já superei), e não, não estou fugindo de uma vida compromissada. Eu tenho sonhos e ambições (ser veterinária porque sempre amei animais, conhecer a Irlanda e a Inglaterra, entre outros), mas eles se tornam bobos e insignificantes quando penso no convento. Eu acredito no seguinte: Cada pessoa sabe o que quer para si, parece que é algo que nasce com ela, uma inclinação natural, e eu nunca fui inclinada para as coisas mundanas. Festas e bebidas não me atraem, relacionamentos tem sido complicados... 
         Eu deixei a Lily Melville responsável pelo blog A Era Das Bruxas, e provavelmente, deixarei em breve a Giovanna Lynn responsável pelos outros porque a magia já não me atrai como antes. Eu passei o ano todo lutando contra mim mesma, mas estou cansada de lutar. Eu só quero paz. Por Deus, eu reconheço agora que toda aquela treta no Spirit foi o típico "males que vem para o bem" porque fazia tempo que eu queria excluir minha conta, só não tinha coragem. Agora, graças a isso, me sinto 50% livre. 
        Pode ser que as coisas mudem (maldita esperança) e eu volte aqui para dizer que vou fugir com um inglês fofo (não, eu sou tão certinha e tão apegada a minha família que jamais faria isso kkkk), mas até lá, vou seguir o meu coração. Quem acompanha meus blogs de magia não precisa se preocupar porque se eu decidir apagá-los definitivamente um dia, vocês serão os primeiros a saberem e qualquer coisa eu transformo eles em ebooks ou livros físicos para vocês não perderem o conteúdo, ou só os transfiro para pessoas em quem confio como fiz com a Era Das Bruxas.
           Acho que quando falam que o natal é a época de perdoar, não querem dizer para perdoarmos os outros, mas a nós mesmos. Também é hora de revermos erros e acertos e nos esforçamos para mudarmos para no próximo natal não haver arrependimentos. Eu já deixei o passado para lá e com ele, todas as pessoas que não devem mais ser lembradas e que, espero... NUNCA mais voltem para minha vida porque se voltarem, juro por Deus que vou bater a porta nas caras feias deles sem dó nem piedade porque chega de suportar gente idiota que se sente superior aos outros. Não suporte ninguém que te encha o saco. Bloqueie mesmo todo mundo que te irrita, mesmo que essa pessoa seja eu! Se não te faz feliz, não merece consideração, certo? Sei lá, agora que desabafei me sinto um pouquinho melhor.
         Eu agradeço a todos que me suportaram esse ano, que leram minhas histórias malucas quando elas ainda estavam no Wattpad, que suportaram meus caprichos e delírios, e que tiveram seus doces roubados por mim (rsrs)... A todos vocês, meus queridos, feliz natal!

Livro: Amor Obsessivo

Sinopse: Layla Connolly consegue convencer sua mãe a deixá-la estudar no antigo colégio onde sua irmã mais velha estudou, mas nem tudo são flores e cores, Layla consegue irritar as garotas mais populares quando chama a atenção de Elliot Holmes. Para piorar a situação, surge um admirador secreto e as pessoas próximas a Layla são assassinadas.
Disposta a pôr um fim nos assassinatos, Layla decide descobrir a verdadeira identidade de seu admirador misterioso, mas quando
se aproxima da verdade, tem sua vida ameaçada, e ela tem de escolher se vive ou morre pela verdade.

Versão impressa à venda somente pela Uiclap, Perse, Agbook e Livrorama.

Amor Obsessivo é minha antiga história Crazy In Love (que já foi postada anteriormente no Wattpad). Além da mudança no título e nos nomes das personagens, eu mudei um pouco o final porque algumas pessoas tinham reclamado que o desfecho da história não agradou muito, eu percebi porque e alterei isso.
     Este livro não terá versão ebook como eu disse anteriormente porque eu não curto muito ebooks e também porque, pretendo passar todos os livros que possuo nesse formato para o impresso, é mais prático e sempre se pode tê-lo em sua estante. Eu tenho uma estante de livros e prefiro o impresso ao digital, lamento por quem prefere ebooks, mas nos dias atuais, a pirataria e o plágio tem aumentado e eu não quero correr o risco de ter essa história vazada. Deus sabe que dá MUITO trabalho escrever - ainda mais uma história longa - e publicar um livro, é um trabalho exaustivo, agora, imagine ter sua história pirateada? Eu não quero passar por isso. "Ah, mas sua história já esteve no wattpad", sim, esteve, foi um sucesso, obrigada, mas as próprias leitoras sugeriram que eu a transformasse em um livro e, como eu disse antes... Alterei algumas coisas, logo, você tem uma história com mudanças consideráveis e um desfecho diferente do original, claro que somente quem leu a primeira versão, perceberá isso.
           Enfim, eu espero que gostem, amores, e que deixem suas resenhas nos sites em que comprarem o livro. É isso, um beijo, e boas festas!

terça-feira, 17 de dezembro de 2019

Como lidei com a raiva

Quem me vê hoje, nem imagina que já fui uma pessoa impulsiva, que dizia em voz alta tudo o que pensava e só fazia o que lhe dava na telha. Não me orgulho muito dessa fase, mas fazemos besteira quando somos adolescentes. Alguns adultos também fazem.
          Como toda besteira que fazemos, há o seu lado bom e o seu lado ruim…
          O lado bom era que eu impressionava os meus “amigos” e era a “garota descolada”, que não estava nem aí para nada. Era o “máximo” ser assim.
         O lado ruim era que, por agir como uma idiota, eu discutia muito com a minha mãe e com a minha avó, e também, brigava muito com o meu irmão.
        Não vou dizer que mudei do dia pra noite porque foi um longo processo. Eu não entendia e nem aceitava que era Eu o problema e não os outros.
       Foi através da Wicca que eu desenvolvi a empatia porque porque eu gostava de animais, mas os queria bem longe de mim, gostava da natureza, mas detestava senti-la.
       A Wicca me fez andar descalça para sentir a terra, abraçar uma árvore para sentir sua energia, olhar para os animais com amor e um pouco mais de compreensão porque eles sofrem como os humanos sofrem, e também me fez enxergar as pessoas sem idealizá-las tanto, e o mais importante… Eu percebi que só dizia tudo o que pensava em voz alta, sem me importar em magoar os outros porque eu não me sentia ouvida e não conseguia lidar com as críticas, então, eu atacava antes que me atacassem.
       Busque algo que te permita sentir e expressar seus sentimentos, não importa se será a religião, a música, o teatro, etc, contanto que funcione para você, está valendo.
         Eu estava sempre com raiva porque no fundo sentia muita dor e foi somente quando eu me permiti chorar que essa raiva passou. Mas a dor era tanta que, às vezes, achava que era melhor voltar a ficar com raiva, então, eu tive de aprender a lidar com a tristeza e o vazio que sentia. Não é um caminho fácil, mas se você se sente assim, precisa ser forte e se permitir sentir. Não tenha medo porque chorar não vai te tornar fraco, só humano. ©